Diante da publicação do Novo Decreto Municipal 419/2020 que não contempla o consumo no local para lanchonetes, restaurantes, espetinho, bares e afins, os empresários dos segmentos convocaram uma reunião junto a CDL Juína ASCOM, onde foi elaborado um novo pedido de abertura total desses comércios e permissão para consumo no local por parte dos clientes.
A argumentação geral dos comerciantes dos segmentos é que o decreto impossibilita a maior fonte de renda dos estabelecimentos que é o consumo no local, que mesmo com delivery, não supri essa demanda de boa parte da sociedade, grande parte das empresas, não possuem linhas de créditos perante as instituições financeiras e governos, que os possibilitem manter um atendimento parcial, sem consumo no local, sem que isso os traga prejuízos irreversíveis, como demissão em massa e falência.
Somente entre as empresas presentes na reunião, somam-se mais de 200 empregos diretos, que serão afetados pela impossibilidade de atendimento ao público que consumiria no local.
A reunião pautou-se em sugestões e medidas a serem tomadas por cada estabelecimento para que se retome o atendimento ao público com consumo no local, e um documento foi elaborado com a assessoria da CDL Juína ASCOM, constando as propostas feitas pelos empresários e entidades, que são elas:
Cada empresário (a), novamente, se compromete a seguir as recomendações impostas pelo município, através do COE JUÍNA-COVID-19 e sugerem;
Redução na quantidade de mesas a serem disponibilizada em cada estabelecimento limitando-se a 30% da capacidade, com amplo distanciamento entre elas;
Suspender a venda de bebidas alcoólicas para consumo no local durante o período da pandemia;
Estimular por meio de ampla divulgação que somente pessoas do mesmo convívio familiar frequentem juntas o estabelecimento;
Sugerir o tempo máximo de 01h para permanência e consumo no estabelecimento.
Após a reunião, uma comissão foi formada para protocolar a proposta junto ao executivo, o prefeito Altir Peruzzo, destacou que não inclui o consumo no local, no decreto vigente, pois o decreto estadual em vigor não autoriza e a notificação recomendatória do Ministério Público e taxativa quanto a esta proibição, mas se comprometeu em, junto com a procuradoria do município analisar a proposta, para uma possível inclusão nas próximas redações dos decretos que estão por vir.
Vale lembrar que a CDL Juína ASCOM, já havia feito anteriormente o protocolo de outros 04 documentos, pedindo a abertura total do comércio de Juína.
O segmento aguarda pela autorização para voltar a atender a população de forma integral, não gerando demissões e fechamentos.