Aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 31, mais uma reunião que tratou das solicitações das entidades para a reabertura do comércio em Juína. A reunião contou com a participação de representantes do MPE, executivo, legislativo, CDL/ASCOM, SIMNO, STIMAJUR, OAB, Rotary Club, Lions Club, ACOMAC, SINDFRIG, SINTEP, Lojas Maçônicas, pastores evangélicos, o bispo da diocese de Juína, entre outras entidades representadas. Na ocasião foram apresentadas duas propostas para que o comércio em geral volte a funcionar normalmente no município e evite, assim, um caos na economia local.
A primeira proposta consiste na abertura total dos comércios, porém cada empresa deverá se responsabilizar pelo cumprimento de um manual de boas práticas. As autoridades se comprometeram em realizar um estudo da proposta, até mesmo por conter alguns artigos que o ministério público, a vigilância epidemiológica e o poder público municipal julgam serem necessárias adaptações, para que posteriormente possam ser aprovadas, para serem aplicadas em forma de decreto e o comércio voltaria a atender normalmente na próxima segunda-feira.
Diante da negativa, a CDL Juína ASCOM apresentou uma segunda proposta, que consiste em seguir o decreto de Cuiabá, onde flexibiliza a abertura de mais segmentos comerciais a exercer o direito de permanecer de portas abertas, como agropecuárias, oficinas, auto peças, lojas de materiais de construção e outros. As demais empresas permaneceriam no sistema delivery.
Tais propostas já vem sendo apresentadas a um certo tempo pela CDL/ASCOM, mas não foram acatadas e agora passam a ser estudadas pelas autoridades.
O prefeito Altir Peruzzo explicou que após a reunião desta terça-feira as duas propostas serão analisadas e chegarão a uma conclusão na próxima sexta-feira, onde um novo decreto passará a valer na próxima segunda-feira. Enquanto isso o comércio de Juína permanecerá funcionando no sistema Delivery, exceto os essenciais que não pararam, como supermercados, drogarias e postos de combustível.
O promotor de justiça Marcelo Linhares reforçou que o decreto atual aplicado pelo chefe do executivo ainda está em vigor e tem que ser aplicado até que se analise as duas propostas que foram apresentadas, onde após o estudo de ambas e o entendimento do que será melhor para a comunidade juinense, uma nova decisão será tomada, e que se faz necessário pensar no bem-estar e evitar que as pessoas se contamine na cidade. Linhares ressaltou ainda que uma vez que for descumprido o decreto de serviços delivery que se encontra em vigor, a empresa ou comércio poderá ter seus bens apreendido, como também sofrer as sanções de penalidade da lei, podendo ter o Alvará de licenciamento cassado e sofrer processos de multas que variam entre R$ 100.000,00 a R$ 200.000,00, e pediu que todas as empresas atendam o que foi decretado pelo executivo, que é o serviço de delivery.