Diante do agravamento em decorrência da disseminação do COVID-19, lideranças empresariais do Estado de Mato Grosso têm se reunido em busca de se tentar alternativas para o comércio enfrentar o período de crise econômica, que deve se instalar no País.
O momento é delicado, mas não de pânico. Precisamos evitar aglomerações e redobrar os cuidados com higiene pessoal, principalmente das mãos.
As federações que representam o comércio no Estado de Mato Grosso, decidiram buscar algumas medidas junto as esferas públicas, tanto municipal, estadual, quanto federal.
Essas ações visam minimizar os impactos para a sociedade como um todo, protegendo também os empregos e empregadores.
Seguindo essas orientações de todo o estado, a CDL Juína e ASCOM sugerem que o comércio adote algumas medidas que diminuam o risco de contaminação:
- Não realizar nenhum tipo de ação que tenha aglomeração de pessoas;
- Sendo possível, incentivar e permitir o trabalho Home Office (em casa), utilizando-se de meios digitais;
- Quando possível, promover a dispensa dos colaboradores que fazem parte dos grupos de risco: Idosos (pessoas com idade superior a 60 anos), asmáticos, pessoas com doenças do coração e outros;
- Estude a possibilidade de trabalhar apenas em um turno. A ideia é minimizar a carga de trabalho, diminuir o trânsito de pessoas e tentar sensibilizar o governo a não decretar o fechamento do comércio;
– Limitar a entrada de consumidores dentro do estabelecimento ao mesmo tempo, no sentido de não haver aglomerações.
Vale ressaltar que não é momento para pânico, não faltarão produtos nos mercados, conforme nota já emitida pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Não há risco de falta de alimentos nas lojas. Portanto, a população não precisa se preocupar, os supermercados estão preparados, inclusive, para aumentar o abastecimento, caso necessário. Contudo, sugerimos que os mercadistas, orientem em suas lojas a não aquisição de grandes volumes de produtos por parte de seus clientes e sugiram limites máximos de acordo com seus estoques momentaneamente disponíveis.
É um momento em que é preciso equalizar todos os pontos, visando não deixar chegar ao caos. Trata-se de um processo também de reeducação de hábitos, importante seguir os protocolos do Ministério da Saúde e encontrar ações que minimizem os impactos na economia e que preservem, principalmente, a saúde do cidadão.
Luis Fernandes Dias - Presidente CDL Juína
Marcelo Pagnussat - Presidente ASCOM