18/09/2012 ás 10:32:18
Dia da criança deve apresentar alta de 10%, em relação a 2011
A expectativa é de que as vendas neste Dia das Crianças aumentem entre 8 e 10% em relação a 2011. O crescimento real, descontada a inflação, deve ficar na base de 5%, avalia Paulo Gasparoto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá). O impacto sazonal pode chegar a 50% em segmentos voltados ao público infantil.
Ano passado o Dia das Crianças, em relação a igual semana de 2010, apresentou um acréscimos de 6,74% no índice de consultas ao SPC, aponta Paulo Gasparoto, presidente da CDL Cuiabá, esclarecendo que este indicador de vendas, certamente, envolve o entretenimento e lazer que o feriado tende a propiciar. Em 2010, a data provocou uma alta nas vendas de 8,58%, frente a 2009.
Gasparoto lembra que a data vem se tornando importante para o comércio em função do aumento da renda da Classe C, juntamente, com o alto nível de afetividade das famílias brasileiras que “costumam dar presentes para demonstrar carinho”.
Para ele, o dia é uma oportunidade de aquecer a economia que vem perdendo um pouco de força nos últimos meses. Trabalhar campanhas publicitárias, promoções e kits com temas ligados a crianças, além de trabalhar a decoração interna e externa das lojas, são maneiras de atrair o consumidor e incrementar as vendas.
Por volta de 25% da população brasileira é composta por crianças de 0 a 14 anos de idade, segundo o IBGE. Embora hoje as famílias estejam mais reduzidas – com não mais que dois filhos na maioria dos casos – a melhoria na renda das classes B e C deve manter o consumo desta época em bons patamares.
“Antigamente as famílias eram grandes, com mais de dez filhos. Entretanto, o pouco hábito em presentear e a própria renda reduzida eram empecilhos. Então, se antigamente uma família tinha cinco filhos (e costumava dar presentes), comprava um presente de 10 reais para cada um; hoje famílias com dois filhos compram presentes de 25 reais para cada”, completa Gasparoto.
Estoque - Tradicionalmente, parte do estoque para a data é montado já no mês de abril. Uma das bases que os empresários usam para planejar quanto comprar é a expectativa média de crescimento anual. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), a maioria dos lojistas do segmento de brinquedos este ano ofertará em torno de 76% das opções a um preço médio de R$ 50,00.
O segmento conta com 523 indústrias nacionais, que este ano, no seu principal evento de comercialização, a Abrin – Feira Brasileira de Brinquedos, realizado em abril, exibiram 1.500 lançamentos gerais e pedagógicos, de puericultura leve e pesada, jogos eletrônicos, pelúcias, miniaturas, fantasias e outros artigos.
O empresário Gilmar Rocha, da Real Brinquedos, conta que há uma vasta variedade de itens nessa faixa de preço. “Antes os pais se preocupavam mais com o necessário, roupa e calçado, além de material escolar, não achavam que o lúdico era parte importante do crescimento e da vida da criança. Agora a visão é outra”, explica
Fonte: Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá
Escrito por: Honéia Vaz/Thalita Marques